Os professores da rede estadual de ensino optaram por continuar com a paralisação que já dura 38 dias.
Uma das principais reivindicações da categoria é a volta da titularidade, uma gratificação para especialistas, mestres e doutores, que segundo os professores, foi retirada pelo governo do estado.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), cerca de 2 mil professores participaram da assembleia que foi realizada na sede do Jóquei Clube de Goiás.
Nos últimos dias, os trabalhadores da educação vêm tentando chegar a um entendimento com o governo para por fim à greve iniciada há 37 dias.
O que mais está dificultando esse entendimento entre o governo e os professores é a questão do retorno da titularidade.
Uma nova assembleia foi marcada para a próxima quarta-feira (21/03).
Depois da reunião, os professores saíram em carreata, percorrendo algumas das principais ruas da região central da cidade.
Contrapropostas
Em nota a Secretaria Estadual de Educação informou que propôs ao sindicato dos professores a criação de uma comissão para apresentar novas propostas de valorização dos professores considerando três pontos:
gratificação para os especialistas, mestres e doutores, gratificação de desempenho e avaliação. Ainda de acordo com a secretaria, a comissão teria 40 dias para elaborar as propostas que depois seriam encaminhadas à Assembleia Legislativa.
De acordo com a secretaria, também há disposição para regularizar a situação salarial dos servidores administrativos, que cumprem jornada de 30 horas e reordenar a rede para realizar concurso público.
Outra proposta foi a suspensão do corte de ponto e o pagamento dos valores já descontados dos salários da categoria depois que começar a reposição das aulas perdidas.
Fonte: G1/Goiás
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