O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), afirmou nesta terça-feira (12) que não via Carlinhos Cachoeira como contraventor quando lhe telefonou para cumprimentá-lo pelo seu aniversário e nas vezes em que se encontraram pessoalmente.
O tucano disse que via Cachoeira como dono de um dos maiores laboratórios farmacêuticos da região Centro-Oeste, o Vitapan. "Eu não estava telefonando ali para um contraventor, mas para um empresário que atuava no ramo de produção de medicamentos", disse o governador.
O nome de Cachoeira, contudo, não consta dos registros oficiais da empresa, registrada em nome da ex-mulher e de um ex-cunhado.
Perillo, que depõe na CPI que investiga as relações de Cachoeira com políticos, afirmou que o empresário tinha livre trânsito na classe política goiana. No entanto, não se incluiu nesse grupo.
"Nunca mantive nenhuma relação de proximidade com o empresário Carlos Cachoeira. Embora fosse ele uma pessoa de livre trânsito com políticos do meu Estado, com a sociedade, com as elites, porque ele era uma pessoa rica", disse o governador goiano.
Em 14 de maio, a Folha mostrou que Perillo atuou diretamente para evitar uma ruptura com Cachoeira. O empresário se revoltou com decisões do governo do tucano, e, em julho, mandou recados por meio do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), do auxiliar Wladimir Garcez e do ex-presidente do Detran Edivaldo Cardoso, no sentido de que "largaria de mão" o governo Perillo. Depois, o tucano buscou fazer um acordo com o empresário, conforme indicam gravações telefônicas realizadas pela Polícia Federal na Operação Monte Carlo.
No início de seu depoimento, Perillo se disse vítima de injustiças e criticou a publicação de reportagens, segundo ele, descontextualizadas. "Não conheço algo parecido no país desde que reconquistamos a democracia", disse.
O governador chegou a se comparar aos ex-presidentes Getúlio Vargas e João Goulart, além de vítimas de acusações publicadas na imprensa e que depois provaram ser inocentes, como o ex-deputado federal Ibsen Pinheiro (PMDB-RS).
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Fonte: Folha de S. Paulo
O tucano disse que via Cachoeira como dono de um dos maiores laboratórios farmacêuticos da região Centro-Oeste, o Vitapan. "Eu não estava telefonando ali para um contraventor, mas para um empresário que atuava no ramo de produção de medicamentos", disse o governador.
O nome de Cachoeira, contudo, não consta dos registros oficiais da empresa, registrada em nome da ex-mulher e de um ex-cunhado.
Perillo, que depõe na CPI que investiga as relações de Cachoeira com políticos, afirmou que o empresário tinha livre trânsito na classe política goiana. No entanto, não se incluiu nesse grupo.
"Nunca mantive nenhuma relação de proximidade com o empresário Carlos Cachoeira. Embora fosse ele uma pessoa de livre trânsito com políticos do meu Estado, com a sociedade, com as elites, porque ele era uma pessoa rica", disse o governador goiano.
Em 14 de maio, a Folha mostrou que Perillo atuou diretamente para evitar uma ruptura com Cachoeira. O empresário se revoltou com decisões do governo do tucano, e, em julho, mandou recados por meio do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), do auxiliar Wladimir Garcez e do ex-presidente do Detran Edivaldo Cardoso, no sentido de que "largaria de mão" o governo Perillo. Depois, o tucano buscou fazer um acordo com o empresário, conforme indicam gravações telefônicas realizadas pela Polícia Federal na Operação Monte Carlo.
No início de seu depoimento, Perillo se disse vítima de injustiças e criticou a publicação de reportagens, segundo ele, descontextualizadas. "Não conheço algo parecido no país desde que reconquistamos a democracia", disse.
O governador chegou a se comparar aos ex-presidentes Getúlio Vargas e João Goulart, além de vítimas de acusações publicadas na imprensa e que depois provaram ser inocentes, como o ex-deputado federal Ibsen Pinheiro (PMDB-RS).
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